Futuro perdido
- operescola
- 2 de dez. de 2015
- 1 min de leitura

“Jovem de 14 anos rouba livraria” é a manchete do jornal. O cúmulo do ridículo, é que não se para por ai, eles terminam de arrancar as esperanças, quando continuam dizendo “e tenta levar quarenta celulares”. Agora dia: que tipo de livraria vende celulares? Aquela que não vende livros! É como um açougue que vende frutas! Claramente roubar não é o mesmo que estudar, assim como catorze não é dezoito.
Adoraria poder dizer que ele lucraria com o roubo, que ele iria usar o dinheiro para estudar, mas, mamãe sempre disse que mentir é feio, e gosto de tirar esperanças, assim como a manchete. Os jovens já são um caso perdido, e somos proibidos de duvidar que logo uma criança não irá fazer o mesmo, mas, oremos para que desta vez, ela leve livros!
É óbvio que ele foi para um desses reformatórios para perdidos. Enganei vocês! Passaram a mão na cabecinha dele dizendo “que não se repita”, mas quem aqui disse que foi a primeira vez? Não sejam iludidos, ele cometeu o mesmo crime em um shopping em São Paulo. Parece piada, mas o caso é sério: já é a segunda vez, o mesmo erro e novamente nenhuma correção ou justiça, isso é preocupante porque esses jovens que hoje roubam, estupram e matam, são o futuro do nosso país, e o que esperar, depois desse nosso bom exemplo de um ladrão? Algo bom não deve ser.
O que para uns é motivo de preocupação, para outros é status social, e isso vai prejudicar ainda mais o futuro, todos devemos pensar sobre o que consideramos importante.
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